terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

ELEGIA SOBRA A INFANCIA



Falsidade, desprezo e agonia
Isso mesmo é o que vejo em seu rosto, e na expectativa de sentir o seu gosto,
Entro nesse baile de sombrio,
As vezes perco e meu brio na esperança de satisfazer-te.

As tuas vontades baby,
são tão banais e pobres, que deixam sempre em mim um vazio inteira(mente) enorme e um leve desejo de solidão.

E nanas ruas o caos impera, uma gigantesca vitrine de quimeras à espera de mais jovens mancebos p/ (a) prova-la, not(e) a-la.

Ao meu lado uma louca sentada no velho banco, alegra-me entoando antigos cantos os quais em fazem lembrar de minha infância.
Infância que lembro com saudade, saudade da casa de minha tia, onde adorava catar frutas no quintal.

Mais uma vez a louca vem e me atenta , com a sua doentio inocência me fazendo perguntas da qual ele mesmo já sabe a resposta .

E nesse turbilhão , falamos de desejo,inocência e infância que desde dos tempos de criança, já imaginava em que merda tudo isso iria dar...
Enzo de marco