quinta-feira, 23 de abril de 2009

Desmedido


Amanha pela manha, eu não farei nada completamente nada, não acordei, não tomarei banho , não escovarei os dentes e muito menos farei meu desejum, Não farei nada mesmo, ficarei ao mero dispor do destino, ao bel prazer do darma...
Não pensarei, nem escreverei muito menos maldirei as pessoas que andam pelas ruas tristes.
Não amarei , nem tão pouco odiarei, não serei amado menosprezado , injustiçado, nem maldito ficarei completamente só comigo.
Não que seja mera preguiça, nem cansado, apenas quero dar um tempo dessa paranóia, também não gostaria de fazer disso um levante a inércia .
Hoje não quero compor, me expor e nem contrapor, as coisas continuarão sempre como foram e serão.
Talvez depois de amanha eu faça tudo que não farei hoje. Quem definirá será o velho destino o mesmo destino que diz que um nasce cego e um outro nasce sem cérebro, ou que define que será rico ou pobre.
Não quero correr o mundo muito menos ser vagabundo apenas não quero fazer ter e ser....
Enzo de Marco