A cidade não para, tudo é
movimento, os ônibus, os pedestres, os bêbados nos bares, os camelôs vendendo
carrinhos e capas de celulares e os populares isopores que vendem latinhas de
cerveja ruins e barata. Todos em pleno movimento.
As ruas estavam molhadas,
nas sarjetas o lodo tenta escorrer pelas valetas, vendo aquilo sinto um pouco
de nojo e para piorar a minha situação vejo uma macumba com, um frango morto
coberto de verme, o que me fez lembraras inúmeras relações estabelecidas com
algumas pessoas, sobretudo no trabalho, vendo aqueles vermezinhos......
A cidade necessita disso, e
isso que à alimenta , nesta eterna roda
do sanssara. Resoluções programadas tentam sobreviver, lutas vazias e
permeáveis embasadas num discurso de saturamento. Falsos, mentirosos, tolos,
eles ainda acreditam que a mudança parte de fora para dentro. Recuso-me a estar
presente diante de tanta babaquice,
Criticam os governos, mas são os mesmo que colocam no lugar e isso será eterno?
Até quando?
A puta gorda ainda continua
fazendo vida por alguns trocados, os viados ainda continuam sendo espancados a
noite pelos pais de famílias que costuma
ir procurá-los, os viciados em cracks cada vez mais se tornam zumbis , as
cervejas continuam geladas e as gostosas continuam mexendo seus belos e imensos
rabos ao som do novíssimo pagode baiano...
È a cidade não para, ela
nunca para, e eu continuarei bebendo minhas cervejas e acreditando que o mundo
nunca deixará de ser como simplesmente é.
Enzo
de marco