quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Entre Elvis e Pablo





Entre Elvis e Pablo eu vejo. Eu vejo as pessoas pela rua, eu vejo os cachorros.
Eu vejo as lesbicas e suas namoradas o cuidado e os carinhos sobre elas, vejo o gay passando ao meu lado.
Vejo também pessoas, indo e vindo do trabalho, da bebedeira, da alegria, da esbornia, uns tristes outros alegres, rápidas ou devagar, “mais eu os vejo”.
Eu vejo o velho com o cigarro na boca e seu copo de conhaque. Vejo professores, os alunos o ensino e aprendizagem.
Eu vejo o mundo, o mal e o bem, o trabalho, a dor, o prazer à vida, a tensão, o querer e tudo que vem acompanhado.

Eu vejo, eu vejo , eu vejo , I see, I see, I see,  I....
Enzo de Marco

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

A cidade não Para ou ( rádio patrulha





A cidade não para, tudo é movimento, os ônibus, os pedestres, os bêbados nos bares, os camelôs vendendo carrinhos e capas de celulares e os populares isopores que vendem latinhas de cerveja ruins e barata. Todos em pleno movimento.
As ruas estavam molhadas, nas sarjetas o lodo tenta escorrer pelas valetas, vendo aquilo sinto um pouco de nojo e para piorar a minha situação vejo uma macumba com, um frango morto coberto de verme, o que me fez lembraras inúmeras relações estabelecidas com algumas pessoas, sobretudo no trabalho, vendo aqueles vermezinhos......
A cidade necessita disso, e isso que à alimenta , nesta  eterna roda do sanssara. Resoluções programadas tentam sobreviver, lutas vazias e permeáveis embasadas num discurso de saturamento. Falsos, mentirosos, tolos, eles ainda acreditam que a mudança parte de fora para dentro. Recuso-me a estar presente  diante de tanta babaquice, Criticam os governos, mas são os mesmo que colocam no lugar e isso será eterno? Até quando?
A puta gorda ainda continua fazendo vida por alguns trocados, os viados ainda continuam sendo espancados a noite pelos pais de famílias  que costuma ir procurá-los, os viciados em cracks cada vez mais se tornam zumbis , as cervejas continuam geladas e as gostosas continuam mexendo seus belos e imensos rabos ao som do novíssimo pagode baiano...
È a cidade não para, ela nunca para, e eu continuarei bebendo minhas cervejas e acreditando que o mundo nunca deixará de ser como simplesmente é.

Enzo de marco   

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A Chuva Fortace




A chuva sempre me fortalece, parece que as coisas ficam mais claras, mais simples, mais limpas.  Andar na chuva pela noite é incrível, meus melhores pensamentos e elaborações partiram de uma boa caminhada na chuva.
– Riders on the Stone –
Sob a tempestade  ele caminha, sem medo e sem pudor.
Raios caem sobre a sua direita.
Raios caem sobre a sua esquerda.
E ele nem de abala...
Os estouros dos trovões fazem todos os tolos se escondem debaixo de suas camas, seus travesseiros, suas latrinas, sua moral e éticas....
 È nesta casa que nascemos, e nesse mundo somos jogados como um cachorro sem dono e sem osso, um ator sem platéia e sem teatro, Eternos  viajantes das Tempestades.
Ele continua caminhando e ao pensar nisso tudo, libera um pequeno sorriso carregado de sentimentos.
Cigarro na boca, uma tragada de fumaça quente sempre suaviza o frio de seu coração, o caminho é longo e a chuva continua a cair.
O bar pode ser um bom abrigo na maioria das vezes o único, um copo de vinho, bêbados e velhos, viados no banheiros e as garotas sempre pedindo mais um drink.



Enzo de Marco 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O retorno de Jedi






Prezados Leitores!!

Venho através desse testículos (rs) mais uma vez me desculpa pelo longo e penoso longo de ostracismos aqui no blog, diante de inúmeras atividades (sobretudo) o trabalho que me consumia cerca de 90% da minha energias.
Mais retornei e pelo jeito com toda a força, embora não estava postando textos novos , escrevi bastante coisas legais e sobretudos sinceras.
desde já agradeço a todos e que a Terra nos seja Leve




quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Até que Fim








... Linda canção interpretada por Etta James...


Até que enfim meu amor chegou 

Meus dias solitários acabaram 
E a vida é como uma canção 

Ohh sim sim 
Até que enfim 
O céu está azul 
Meu coração ficou coberto de tranquilidade 
Na noite em que eu olhei pra você 

Eu encontrei um sonho, que eu posso dizer 
Um sonho que posso chamar de meu 
Eu achei um prazer apertar minha bochecha 
um prazer que eu nunca havia conhecido 

Você sorriu 
Você sorriu 
E assim o encanto foi lançado 
E aqui estamos no céu 
Porque você é meu enfim

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Pequeno Perfil de um cidadão comum


Belchior


Era um cidadão comum como esses que se vê na rua
Falava de negócios, ria, via show de mulher nua
Vivia o dia e não o sol, a noite e não a lua
Acordava sempre cedo (era um passarinho urbano)
Embarcava no metrô, o nosso metropolitano...
Era um homem de bons modos:
"Com licença; - Foi engano"
Era feito aquela gente honesta, boa e comovida
Que caminha para a morte pensando em vencer na vida
Era feito aquela gente honesta, boa e comovida
Que tem no fim da tarde a sensação
Da missão cumprida
Acreditava em Deus e em outras coisas invisíveis
Dizia sempre sim aos seus senhores infalíveis
Pois é; tendo dinheiro não há coisas impossíveis
Mas o anjo do Senhor (de quem nos fala o Livro Santo)
Desceu do céu pra uma cerveja, junto dele, no seu canto
E a morte o carregou, feito um pacote, no seu manto
Que a terra lhe seja leve