sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Eternas Quartas do vinho ( Viva a Boêmia Filosófica)





Nós temos uma imensa vontade
De abraçar o mundo
Gostaríamos da companhia de todos
Junto a nós, no boteco da esquina
Gostaríamos de compartilhar com todos
As dores de se ser gente
É assim que se aprende
Queríamos ouvir os bêbados e suas filosofias
Suas mais belas filosofias, verdadeiras ou não...
Ouvir os loucos, os desiludidos
Os apaixonados...
Queríamos aprender com eles, os apaixonados
A magia do amor
Mas dizem que amor não se aprende
queríamos sair do bar tombando pela calçada
Abraçados a um desconhecido
Eis o verdadeiro amigo!
As vozes em tom alto, indignadas...
As vozes de cantores de banheira
Na sua mais alta afinação
Numa sintonia efervescente com o coração
queríamos poder compartilhar com o solitário
e sua cerveja
Aquele barulho ensurdecedor do silêncio
Ele, a cerveja e sua lágrima

(Texto Extraído do manual da Grãn Unidade Cósmica)

3 comentários:

jorginho da hora disse...

Cara, tô meio jururu nesse fim de ano, mas nada que posa me levar a loucura, ha,ha,ha! Desejo um muito feliz fim de ano prá vc e toda a gang. Ah, ganhei uma bousa parcial para faculdade de jornalismo. Na verdade, eu queria artes plasticas, mas como na tomaz de aquino não tem esse curso acabei ficando com jornalismo que é minha segunda opção. Vou ver como é que fica.

Um abraço!

Beatriz disse...

Caraca, que texto doido. Bem do jeito que eu gosto! Ótima escolha, haha. Beijo

Lorena Pedreira disse...

Me faz relembrar um tempo que nossas felicidades não eram tão nossas!