sexta-feira, 2 de maio de 2008

POBRES ABUTRES

A passos rápidos subo a rua do cemitério, pois não quero te-las como conselheira.Nas lapides descansam abutres famintos com olhos a me seguir,desejam minha carne, meus nervos,viceras e músculos, querem me ter como refeição.O cheiro de medo segue o meu caminho que eu incauto sigo a trilhar, carros na rua , aves no chão e gritos - A morte finalmente sacia a sua vontade -Os transeuntes param, observam uns choram outros rezam, mas todos se tranqüilizam por terem mais uma noite.Pobre abutre vejo cair de seus negros olhos uma lagrima e seguindo meu destino me deparo a contemplam : porque choras? Será de tristeza ou de alegria? pois será alimento daqueles que um dia foram sua companhia...
enzo de marco

Um comentário:

gilson figueiredo disse...

O curioso é que você não escreve como um dandy... Falta-lhe a sensibilidade do mesmo. [risos]

É ironia?