quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Minha Tristessa




Tristessa / Esperança regada a muita morfina ,para deixa que o tempo se encarregue de curar todas as feridas.
O velho Touro Louco de passion e sem perder o brio deseja o corpo, deseja a alma, deseja o espírito.
“GOOD BOY” sexy ela tenta de qualquer forma conseguir uns comprimidos e se joga em mais um beco úmido e escuro, com sombras e pequenos seres rastejantes.
Um gole de cerveja quente e uma olhar profundo, as dores sempre vem e as vidas sempre vão.
Já é madrugado chove bem fraquinho lá fora, uma leve brisa entra pelo buraco da janela e me traz uma ligeira lembrança de uma calmaria.
De pele bem macia, olhar firme e sem esperança deseja incansavelmente algo que a entorpeça.
Os tragos, os picos, umas bolas. Uma vida, um amor
Agora eu vejo , vejo tudo e que tolo eu fui percebo agora o meu degradante egoísmo em querer aprisionar toda aquela vida na minha.
Como um tolo bebi todas as suas palavras e quando acordei, me vestir tomei um trago de vinho da noite passada , peguei minhas coisas e nunca mais pôs meus olhos naquela linda Tristessa.

Enzo de Marco

3 comentários:

Rafael Medeiros disse...

É impressão minha, ou dialogastes com o Kerouac?

jorginho da hora disse...

Nos piores ou nos melhores momentos as musas sempre são as melhores fontes de inspiração.

Beatriz disse...

ótimo texto!
Andou sumido por aqui, né?!
Beijos