terça-feira, 16 de novembro de 2010

Balada do amor


Não quero amar, não! Nunca mais
que esse negocio de amor
já não se faz sem punhais.
Mister dos mistérios tais
Ah! Eu nasci perdedor.
Pra que mentir de fingidor
das dores tão reais.
Que romantismo e insolência
torna-se o amor em violência
só à paixão luz natural
tesão de deusa pagã
que vence o amor a La D.Juan
certeza e gloria de fazer o mal.
Amor que move o sol e outras estrelas...
Ah! Quem penou a luz delas,
esses eu conheço de outros carnavais.
Deixem-me ser aprendiz
do amor perverso, do amor feliz.
Lugar comum de anjos e animais.
Belchior

2 comentários:

jorginho da hora disse...

Êita Belchior poeta da gota serena! Interessante, velho, ele Escolheo o caminho da marginalidade artistica e depois de realizar isso com sucesso fica reclamando da vida dizendo que é um fracassado. Acho que no fundo ele acabou se submetendo ao conceito capitalista comum de sucesso.

Um abraço!

jorginho da hora disse...

Êita Belchior poeta da gota serena! Interessante, velho, ele Escolheo o caminho da marginalidade artistica e depois de realizar isso com sucesso fica reclamando da vida dizendo que é um fracassado. Acho que no fundo ele acabou se submetendo ao conceito capitalista comum de sucesso.

Um abraço!